Apresentação das Quadrilhas Juninas - 3ª noite - Foto: Divulgação/ SEMUC/ PMBV 4k1w5g
A Arena Junina do Maior Arraial da Amazônia virou palco de um verdadeiro espetáculo de cores, música e tradição nesta quinta-feira, 5, com o Concurso de Quadrilhas. Além disso, seis grupos subiram ao tablado, sendo três do Grupo de o e três da categoria Especial, celebrando a alegria das festas de São João.
Durante 25 anos de Boa Vista Junina, o concurso se tornou um ícone indispensável do evento, eventualmente atraindo olhares atentos para o espetáculo no tablado. De acordo com o diretor executivo do Concurso de Quadrilhas, Chiquinho Santos, cada noite de arraial é repleta de emoção na Arena Junina, pois os grupos têm se superado a cada apresentação e o público só tem a ganhar.
“As coisas estão indo muito bem aqui na Arena Junina. Estamos vendo espetáculos sensacionais. Mostra que a gestão está investindo bem em cultura e o resultado de tudo isso estamos vendo no tablado. A gente vê pela receptividade do público que o nosso arraial está muito bem. Tudo isso é feito pela juventude com o apoio e investimento da Prefeitura de Boa Vista”, disse.
Abrindo a noite na arena, o Grupo Folclórico Estrela Junina levou 20 casais. Com o tema “Meu São João é assim”, os quadrilheiros fizeram um verdadeiro espetáculo, unindo música, dança e figurinos criativos dos brincantes. No Maior Arraial da Amazônia, o público curtiu a apresentação ao som de muito forró, xaxado, frevo, carimbó, unindo a cultura nortista e principalmente nordestina.
Logo após, veio a Evolução Junina e seus 25 casais falaram sobre protagonismo feminino. Com o tema “Mulheres, coragem, luta e democracia”, o grupo lembrou da luta diária pela igualdade de gênero e combate ao feminicídio, usando como pano de fundo a história da primeira mulher integrante do Cangaço: Maria Bonita.
Para apresentar o tema “A cor da minha pele não te diz quem sou”, a apresentação da quadrilha Arrasta Pé jogou luz à questão racial, abordando julgamentos estereotipados. Com 25 casais, o grupo convidou o público do Maior Arraial da Amazônia para refletir sobre a valorização do ser humano, dessa forma, descartando avaliações injustas e superficiais, baseadas na cor da pele.
A Tradição Macuxi uniu duas grandes paixões brasileiras: A festa junina e o carnaval. Com o tema “O matuto na Marquês de Sapucaí”, o grupo levou 30 casais à Arena Junina para contar a história de um matuto nordestino que tinha o sonho de levar a família para conhecer a cidade grande e assistir às escolas de samba do Rio de Janeiro. A temática tem sido trabalhada há cinco anos pela quadrilha.
Com 25 casais, a quadrilha Xamego na Roça adotou o tema “Café com aroma de mulher” para o Boa Vista Junina deste ano. O grupo contou a história de um amor proibido, ambientada no Brasil do século XVIII, entre uma jovem escravizada e o neto de um grande fazendeiro. Sendo assim, do encontro do casal, nasce um amor capaz de desafiar as barreiras impostas pela sociedade da época.
Recheada de emoção, a quadrilha Zé Monteirão levou 34 casais para a Arena Junina, com o tema “Anacrônico”. A personagem Ana é uma menina que sonha desde a infância em se casar na festa de São João. Com o ar dos anos, a jovem encontra o amor em um amigo de infância, no entanto descobre que tem pouco tempo de vida. Decidida a realizar todos os sonhos, Ana corre contra o tempo.
Na terceira noite de concurso foi a vez das majestades do arraial mostrarem toda a sincronia da dupla, transparecendo o espírito festivo, bem como a importância cultural do Maior Arraial da Amazônia. Rainha Caipira da Zé Monteirão e Boa Vista Junina 2025, Amanda Prola afirma que todos os dias do evento têm sido especiais, mas sempre há um “frio na barriga” na apresentação da quadrilha do coração.
“Tem sido incrível estar com a coroa e a faixa. Todo ano venho assistir às quadrilhas, da primeira à última noite. Nesta edição de 25 anos do Boa Vista Junina, receber as quadrilhas na arena é inexplicável. Estou muito feliz com tudo o que tenho vivido. Ser a rainha do arraial dá uma confiança maior para subir ao tablado com a nossa quadrilha, mas é claro, sempre existe aquela ansiedade e nervosismo”, contou.
Fonte: Da Redação
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