Sede do Ministério do Meio Ambiente em Brasília - Foto: Divulgação 2v596w
Um empresário, alvo de uma operação contra o garimpo ilegal, pediu uma investigação contra agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Força Nacional.
Ele fala em abuso de autoridade, e enviou o pedido ao ministro Joaquim Leite ontem (8).
Conforme o documento, quatro agentes entraram na fazenda dele no dia 7 de setembro em uma ação de combate ao garimpo ilegal. A propriedade fica em Mucajaí.
Por outro lado, a cidade tem diversos pontos da atividade ilegal. Os moradores denunciaram a poluição do rio por causa do uso do mercúrio. Em seguida, operações foram feitas para barrar o garimpo.
No entanto, o empresário diz que os servidores cometeram abuso de autoridade e desceram armados. Logo depois, mandaram os funcionários colocarem a mão na cabeça.
“Apontaram as armas de fogo, em tom ameaçador, e perguntaram a origem e a destinação do combustível”, afirma.
De acordo com o documento, os agentes levaram o celular da cozinheira, mas não tinham mandado de apreensão. “Reviraram a casa inteira”, resume.
Ele fala que, “com as armas e as algemas”, questionaram sobre a participação do empresário no garimpo ilegal, ou “seria algemada e presa”. Conforme o homem, os fiscais disseram que estavam dispostos “a bater, queimar e prender”.
Os funcionários fizeram um boletim de ocorrência. O empresário cita crimes de abuso de autoridade, constrangimento ilegal e invasão de domicílio. Ele também quer que o celular seja devolvido.
Contudo, o dono da fazenda está envolvido no caso da apreensão de helicópteros, feita pelo Ibama e a Polícia Federal no fim do mês de agosto.
Os agentes acharam em um hangar de Boa Vista aeronaves irregulares, combustível, motores, geradores, mangueiras, alimentos e metais preciosos.
Um homem disse que cuidava do lugar, porém falou que o dono dos materiais era o empresário. Ele teve que depor à PF.
O outro foi preso, mas, em seguida, a Justiça Federal mandou solta-lo. A justificativa é que só o material para o garimpo não mantinha a prisão preventiva do homem.
O jornal entrou em contato com o Ibama e a Força Nacional, mas ainda não teve resposta.
Por Redação
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