Fachada do Cosme e Silva no Pintolândia - Foto: Divulgação/Secom 1t1q2m
Um servidor público, responsável por conduzir ambulâncias, foi agredido por um acompanhante de paciente dentro do Pronto Atendimento Cosme e Silva, (Pacs), no bairro Pintolândia. O caso aconteceu neste domingo, dia 8.
O servidor prestava apoio no atendimento da mãe do homem, que a acompanhava. A mulher deu entrada na unidade e posteriormente a conduziram até a sala vermelha. Em um certo momento, o servidor informou ao suspeito que a sala vermelha era de o e que a mãe dele estava recebendo o devido atendimento. É que o local impede a entrada de terceiras pessoas.
Contudo, o acompanhante reagiu de forma agressiva e desferiu um soco contra o profissional. O resultado foi um ferimento na boca.
O Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Roraima (Sindconam-RR) emitiu nota de repúdio contra a agressão do servidor pelo acompanhante.
“A agressão a trabalhadores da saúde representa não apenas um ataque a um individuo, mas também uma afronta ao sistema de emergência, que existe para proteger e cuidar da população…Reforçamos a necessidade da implementação de medidas eficazes que garantem a segurança dos condutores de ambulância no cumprimento de sua funções, impedindo que esses profissionais fiquem vulneráveis a agressões e desrespeito”, diz o trecho da nota.
O sindicato protocolou nesta segunda-feira, 9, um pedido junto à Polícia Militar de Roraima (PMRR), para que uma guarnição policial permaneça de forma fixa no Cosme e Silva para garantir a segurança de todos na unidade hospitalar.
Segundo o Sindconam-RR, existe uma preocupação dos profissionais por conta de episódios recorrentes de violência. Por isso “é essencial a implementação de medidas preventivas e a ampliação da presença policial. Aguarda-se agora um posicionamento oficial da Polícia Militar sobre a viabilidade da implementação da guarnição fixa no Pronto Atendimento Cosme e Silva“, disse o sindicato.
O Roraima em Tempo procurou o Governo de Roraima para posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.
Essa não é a primeira denúncia envolvendo caso de agressão contra um servidor na rede hospitalar do Estado. No dia 2 de junho, um capitão da Polícia Militar e que atua como segurança do governador, xingou e ameaçou médicos e enfermeiros, conforme relatório. O caso aconteceu no Hospital Geral de Roraima (HGR) enquanto o oficial acompanhava parentes na unidade.
O Roraima em Tempo teve o ao documento enviado ao coordenador de operações com o relato da ocorrência. A oficial de operações, uma tenente da Polícia Militar, foi até o local após receber relato de que o militar estaria incomodando os médicos. Isso mesmo após os parentes já terem recebido atendimento na unidade.
Já no hospital a médica contou para a policial que o capitão a chamou de “medicazinha” e também de “médica de youtube”. Além disso, ele ainda teria lhe dito que ela “não era médica” e que era “incompetente”.
Ainda em depoimento à oficial, a médica disse que o capitão colocou a mão em seu ombro direito. Em tom de ameaça e agressividade disse queria o nome de todos os profissionais, pois ele trabalhava com o governador Antonio Denarium e iria denunciar o caso a ele.
Em nota, a Polícia Miliar disse que disse que não compactua com qualquer conduta abusiva e ressaltou que o militar em questão não tentou exercer a função institucional no local e que atuou unicamente como familiar em situação emocional extrema e movido por legítima preocupação com o bem-estar de familiares.
Esclareceu também que vai instaurar procedimento interno para apurar os fatos, ouvindo todas as partes envolvidas, inclusive a equipe médica, que poderá formalizar versão dos acontecimentos junto à Corporação.
Fonte: Da Redação
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