Assembleia Legislativa de Roraima - Foto: Arquivo Roraima em Tempo 401z40
O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Soldado Sampaio (PC do B), afirmou que aguarda a conclusão dos trâmite da Subcomissão de Ética para colocar o pedido de cassação do deputado Jalser Renier (SD) em votação no plenário. Sampaio deu a declaração na manhã desta terça-feira (15), durante abertura do Ano Legislativo.
Atualmente, o processo está na fase de oitivas na Subcomissão de Ética, criada para analisar a acusação de quebra de decoro parlamentar de Jalser. Ele é indicado em inquérito como o mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos.
“As comissões têm independência de atuação. Têm um presidente, têm um relator. Sempre respeitando o papel das comissões. Então cabe ao presidente dessa comissão, o deputado Coronel Chagas (PRTB), ao deputado Jorge Everton (sem partido) dar seguimento na tramitação dessa representação de quebra de decoro contra o deputado Jalser Renier.” explicou Sampaio.
O presidente disse ainda que, após a conclusão das análises, o caso virá ao plenário.
“Após a conclusão de trabalho, retornará à Comissão de Justiça que seguirá também o seu rito respeitando o trâmite dentro da comissão e logo em seguida virá para o plenário. No plenário, estará sob a gestão do presidente que, com certeza eu pautarei o relatório das comissões, em especial da Comissão de Ética pela quebra ou não do decoro parlamentar do deputado Jalser Renier.”
Em novembro do ano ado, a Comissão de Ética da ALE-RR criou a Subcomissão. Ela tem como relator Jorge Everton, enquanto o deputado Evangelista Siqueira (PT) é o revisor. Já a deputada Lenir Rodrigues (Cidadania) atua como membro.
Os deputados da Subcomissão são, assim, os responsáveis pelas apuração dos crimes pelo qual Jalser Renier é acusado. Conforme Coronel Chagas, Jalser tem direito à ampla defesa.
Jalser foi preso no dia 1º de outubro de 2021 por suspeita de ser o mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos. Em seguida, a Assembleia decidiu, por unanimidade, mantê-lo na prisão.
Renier foi solto pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por decisão do ministro Jesuíno Rissato.
A audiência em que a Subcomissão ouviria as 32 testemunhas estava marcada para o dia 30 de novembro. Contudo, o desembargador Mozarildo Cavalcante suspendeu, após o pedido do parlamentar.
No pedido, Jalser disse que não teria como notificar as testemunhas. É que, conforme ele, as medidas que cumpria após ter saído da prisão o impediam de manter contato com os envolvidos no caso Romano dos Anjos. O deputado indicou como testemunha a própria vítima do crime pelo qual ele é acusado de ser o mandante.
Além disso, Jalser também indicou o policial militar Hélio Pinheiro, sendo que ele também é um dos investigados no caso.
Depois da suspensão, a ALE-RR recorreu, então o procurador-geral da República, Augusto Aras, deferiu o processo para dar andamento na cassação de Jalser.
No último dia 09, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão do juiz Mozarildo Cavalcante. Então, o ministro Luiz Fuz, presidente do STF, determinou a retomada do processo de cassação.
Fonte: Da Redação
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