
Nota ‘zero’ para o governo de ‘lona’
Nos últimos três meses, o Grupo Égia de Comunicação mostrou uma série de relatos sobre a precariedade das unidades da rede estadual de ensino em Boa Vista e no interior. São relatos sobretudo de escolas indígenas sob a responsabilidade do Governo de Roraima.
São locais que deveriam ofertar ao menos, o mínimo de conforto coisa que dificilmente acontece. Um bom exemplo é a situação da Escola Estadual Indígena Luiz Cadete, na comunidade Canauanim, em Cantá. A TV Imperial foi até o local e o constatou uma estrutura precária: apenas seis salas para mais de 200 estudantes pela manhã e 424 à tarde. O resultado da falta de espaço? Alunos estudando embaixo das árvores.
Na ocasião, a reportagem ouviu o relato de uma estudante matriculada no turno da tarde que começou o ano letivo sob as árvores. “A chuva as vezes vem aí, a gente tem que sair para debaixo de um teto para esperar a chuva ar para poder voltar à aula de novo. As vezes a gente está ali na outra árvore e é esgoto, cheira mal, é mosca, é sujeira. Essa é a nossa real situação”, contou Márcia Karoline Freitas Sarmento, de 16 anos. Enfim, uma das diversas situações lamentáveis de um governo que só sabe oferecer lona e estar envolvido em escândalos de corrupção…
Por falar em corrupção…
E a Polícia Militar que está próximo de completar 50 anos, mas tem profissionais alvos de denúncias, investigações e até prisão na recente história da corporação. Infelizmente as ações corruptas até respingam na imagem dos militares que de fato honram a farda e o compromisso que tem em proteger a sociedade.
Criminoso
O esquecido ex-senador Telmário Mota (aquele que tinha até ‘ringue’ para briga de galos na própria fazenda) conseguiu prisão domiciliar por 60 dias. Telmário foi condenado a oito anos por importunar sexualmente a própria filha. Além disso, o ex-senador também é suspeito de ser o mandante do assassinato da mãe da jovem, Antonia Araújo Sousa, de 52 anos. O crime ocorreu no dia 29 de setembro de 2023. Ela teria uma audiência sobre o caso da filha nos dias posteriores. Alias, a decisão de mandar matar a mulher partiu de uma reunião na fazenda de Temário o que até inspirou a Polícia Civil chamar a ação de ‘caçada real’. Que a Justiça sobre esse caso também seja feita!