Superior Tribunal de Justiça, em Brasília - Foto: Sérgio Lima/Poder360 63m1
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou soltar três policias militares e um ex-servidor da Assembleia Legislativa (ALE-RR), presos na Operação Pulitzer, que investiga o sequestro e a tortura contra o jornalista Romano dos Anjos.
Tiveram os pedidos de habeas corpus negados o ex-servidor Luciano Benedicto Valério, o tenente-coronel Paulo Cézar de Lima Gomes, e os coronéis Natanael Felipe de Oliveira Júnior e Moisés Granjeiro de Carvalho.
A defesa argumentava que as prisões são um “constrangimento ilegal”, pois não há provas da participação deles. Contudo, o ministro Jesuíno Rissato rejeitou a justificativa.
Ele lembrou que as investigações mostram que se trata de uma organização criminosa, com policiais altamente treinados e perigosos.
“Tem-se que tal [decisão] estaria suficientemente fundamentada na necessidade de acautelamento da ordem pública, notadamente se considerada a periculosidade concreta do agente que integraria organização”, diz.
Luciano foi preso no dia 16 de setembro. Ele trabalhava no setor de inteligência da Assembleia, criado pelo deputado e então presidente da Casa, Jalser Renier (SD).
De acordo com as investigações, o grupo monitorava adversários políticos do parlamentar, e foi responsável por vigiar a casa do jornalista antes do sequestro.
O Roraima em Tempo também revelou que eles tinham altos salários na Assembleia Legislativa. Paulo Cézar, um dos que tiveram a liberdade negada, por exemplo, ganhava R$ 11,3 mil por mês.
Conforme as investigações, o coronel Natanael Felipe agia na organização criminosa como a maior autoridade entre os policiais.
Da mesma forma, o coronel Moisés Grangeiro também exercia função de liderança e era um dos chefes da segurança e homem de confiança de Jalser Renier.
Natanael e Moisés foram presos na segunda fase da Operação Pulitzer, no dia 1º de outubro. Os mandados foram expedidos pela juíza Graciete Sotto Mayor, responsável pelo caso.
Já o deputado Jalser Renier (SD), preso no mesmo dia, suspeito de ser o mandante do crime contra o apresentador, conseguiu reverter a prisão e está usando tornozeleira eletrônica.
O sequestro do jornalista Romano dos Anjos ocorreu no dia 26 de outubro do ano ado. Bandidos o retiraram de casa, o torturam e em seguida o deixaram em uma área na região o Bom Intento, na zona Rural de Boa Vista.
Ele precisou ar por cirurgias, bem como fazer acompanhamento psicológico. Recentemente, ele disse à reportagem que um dos envolvidos era amigo dele há mais de 20 anos.
Fonte: Da Redação
Projeto de formação cultural tem como finalidade mostrar o talento e o desempenho dos alunos…
Armamento, geralmente utilizado por forças militares especiais, estava dentro de mochilas
Há cargos para candidatos com ou sem experiência registrada na carteira, além de vagas exclusivas…
Além da vacinação, população contou com testagens rápidas, distribuição de preservativos e autotestes de HIV…
Civil investigava o furto de uma motocicleta, contudo, se deparou com o homem. Ao verificar…
De acordo com a Polícia Civil, vítima e suspeito já tinham um histórico de desavenças.…